A vida humana nos brinda com uma infinidade de experiências que podem, com o passar do tempo, contribuir com nosso processo evolutivo. Isto é, através da auto e heteroassistência, no burilamento constante do nível da nossa cosmoética, na expansão do nosso senso de universalismo e na melhoria de traços imaturos atávicos que trazemos em nossa personalidade, assim como o fortalecimento de traços já amadurecidos. Viver em uma cultura diferente de onde nascemos, principalmente falando um novo idioma, é uma excelente oportunidade de reciclagem profunda de vários traços pessoais, assim como do nosso nacionalismo, geocentrismo, etnocentrismo e crenças provincianas quanto a um modo específico de se viver, a respeito de nós mesmos e do outro. Neste artigo, serão apresentadas observações e ponto de vista pessoal sobre minha experiência evolutiva de viver em 5 países. Pelo fato de já estar morando em Sydney, na Austrália, por mais tempo (16 anos), vou me ater a falar sobre minha experiência vivendo neste país.
Intercâmbio Ana Paula Lage Ano V – N. 5 – Novembro 2018 (2018-11)